Cassino clandestino em bairro nobre da Capital pode ser elo entre PCC e o jogo do bicho

O cassino clandestino fechado pela Polícia Militar no Jardim São Bento, um dos bairros mais nobres de Campo Grande, na segunda-feira (27) pode ser o elo entre a facção criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) e a exploração do jogo do bicho.

Segundo o site O Jacaré, a PM apreendeu 14 máquinas caça-níqueis e descobriu que o mais novo ponto da jogatina irregular da cidade faturava cerca de R$ 25 mil.

Desde a prisão e morte do empresário Jamil Name, o jogo do bicho ficou acéfalo na Capital. O negócio de R$ 60 milhões por ano entrou na mira de outros grupos do País, como o Rio de Janeiro e São Paulo, e até de organizações criminosas.

O PCC enxergou no jogo do bicho um novo nicho para ganhar dinheiro para financiar suas atividades criminosas. Até a Polícia Federal deflagrar a Operação Primma Migratio, no dia 24 de abril deste ano, quando prendeu um dos diretores da empresa MTS, Henrique Abraão Gonçalves da Silva, 27 anos, no Bairro Monte Castelo, as atividades do PCC seguiam longes dos olhos da polícia na capital sul-mato-grossense.

A exploração do jogo do bicho estava sendo feita por meio da empresa MTS, segundo apurou O Jacaré. O cassino pode estar ligado ao grupo. A PM chegou ao local através de denúncia anônima.

De acordo com o Campo Grande News, a casa onde funcionava um cassino clandestino na Rua Luiz Dodero, Bairro Jardim São Bento, passou mais de um ano com placa de aluga-se e foi reformada há poucos meses.

O site também revelou que o local movimentava em torno de R$ 25 mil por dia. As máquinas estavam ligadas no momento em que a polícia chegou. Foram apreendidas 14 máquinas caça-níquel e mais três máquinas de cartão. As máquinas estavam avaliadas entre R$ 30 mil e R$ 40 mil.

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a procedência das máquinas e tentar descobrir os proprietários do cassino.

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