Laudos anexados ao processo apontam que os materiais de construção e de casa, os bens móveis, possuem valor de mercado de R$ 2,218 milhões, porém, a expectativa é de que a liquidez no leilão fique em torno de R$ 1,581 milhão. A Justiça também deverá levar a leilão os cinco terrenos urbanos e os quatro prédios comerciais, que estão avaliados em R$ 13,8 milhões. O prédio principal da Bigolin, localizado na Rua 13 de Maio, está avaliado em R$ 10,1 milhões.
A falência da empresa foi decretada pela 2ª vez pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Falências, Insolvências e Recuperações. Ele considerou que a venda do Centro de Distribuição, avaliado, em R$ 7,625 milhões, não seria suficiente para fazer frente à dívida da companhia. Além dos R$ 54 milhões declarados na época da recuperação judicial, a Bigolin deve mais de R$ 60 milhões apenas em tributos federais.
Desta vez, a empresa não conseguiu uma liminar para reabrir as portas. O desembargador Vilson Bertelli, relator na 2ª Câmara Cível do TJMS, negou o pedido de efeito suspensivo da sentença. Então, os advogados recorreram contra a decisão. A defesa alegou que o magistrado não poderia analisar sobre a viabilidade econômica do grupo.