Bebê prematuro morre de Covid-19 e Estado registra mais 1.135 casos em 7 dias

Mulher segura frasco rotulado como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração 10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic

Boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (29) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou a morte por Covid-19 de uma bebê, que nasceu prematura em Dourados (MS) e faleceu no último dia 25 de novembro. Além do bebê, outras seis pessoas, com idades entre 47 e 88 anos, também morreram vítimas da doença, sendo três de Campo Grande, uma em Laguna Carapã, uma em Bela Vista e uma em Dourados.

A média móvel dos últimos sete dias é de 162,1 registros a cada 24 horas, totalizando 1.135 casos registrados em uma semana. Os novos casos trazem Ponta Porã com 243 casos, Campo Grande com 158, Dourados com 109, dentre outros municípios. Ainda de acordo com o documento, 1.626 pessoas estão em isolamento domiciliar e 19 estão hospitalizadas, sendo 13 em leitos clínicos e 6 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Desde março de 2020, quando começou a pandemia, Mato Grosso do Sul registrou 584.820 casos e 10.855 óbitos pela doença. Atualmente, pessoas a partir dos 18 anos de idade podem tomar, em Campo Grande, a 4ª dose, desde que tenham tomado a 3ª dose da vacina contra Covid-19 há pelo menos quatro meses, enquanto a 1ª dose pode ser aplicada em qualquer pessoa a partir dos dois meses.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a medida é para tentar reduzir os riscos de um novo pico de casos em decorrência da sublinhagem BQ.1 da variante Ômicron, como ocorreu entre dezembro e janeiro do ano passado. Na época, a Capital teve um grande número de casos positivos e uma positividade de mais de 40% em um dos meses.

Cerca de 78,61% do total de habitantes no Estado completou o primeiro ciclo vacinal, ou seja, cerca de 22% dos moradores não têm este status vacinal. Vale ressaltar que a vacinação geral no Brasil apresentou a cobertura mais baixa dos últimos 26 anos, estando inferior a 90% entre 2020 e 2021, o que não ocorria com os principais imunizantes desde 1996.