No entanto, a defesa do servente de pedreiro, após constatar as marcas de agressão física contra o cliente, entrou com pedido de transferência da unidade. O pedido foi protocolado na Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) pela advogada Michelli Gomes Francisco, que assumiu o caso. Ela entende que o cliente tem um “somatório muito prejudicial”, se referindo ao crime de estupro praticado por ele, motivo pelo qual foi agredido no IPCG.
Para a advogada, mesmo o IPCG tendo uma ala exclusiva para acusados por crimes sexuais, ele já não está seguro na unidade e pretende que seja levado para o Centro de Triagem Anízio Lima, onde já ficaram presos famosos como o ex-governador André Puccinelli e o ex-deputado federal Edson Giroto, entre tantos outros políticos e empresários.
Além disso, a defesa entrará com pedidos de avaliação psicológica e psiquiátrica, devendo alegar insanidade, ou seja, que o assassino não é capaz de ser responsável pelos próprios atos. A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) indiciou Marcos Andé por feminicídio, vilipêndio e ocultação de cadáver.
A Polícia Civil deve encaminhar laudo pericial que pode comprovar o estupro da vítima. A investigação aponta que, depois de render a vítima, o agressor a esfaqueou no pescoço e a violentou sexualmente depois de morta. Ele chegou a dar banho no corpo e depois o escondeu debaixo da cama. As amostras coletadas na vítima serão confrontadas com o DNA de André, para confirmação do crime sexual.