Após matar na caçada, agora vítimas no trânsito cobram herdeiro Zahran. Segura o menino, gente!

O empresário Gabriel Gandi Zahran Georges, 34 anos, que recentemente matou acidentalmente o funcionário Rozevaldo Matias Moitinho, 46 anos, durante caçada em propriedade da sua família, agora terá mais uma dor de cabeça. De acordo com o site O Jacaré, uma das vítimas do acidente causado pelo herdeiro do Grupo Zahran, que inclui a TV Morena e a Copagaz, ingressou com ação de indenização por danos materiais e morais por estar com as atividades de moto-entregador limitadas, cobrando R$ 804 mil.

No dia 10 de abril deste ano, conforme o boletim de ocorrência, Gabriel Zahran conduzia um VW Passat 2.0 T e ao fazer uma conversão abrupta em alta velocidade, ele atropelou dois motociclistas. Uma das vítimas é Ricardo Santos da Silva, 22 anos, que chegou a ser entubado e foi submetido a vários procedimentos cirúrgicos na Santa Casa de Campo Grande.

“Devido à colisão, o Autor necessitou ser socorrido por Ambulância de Suporte Avançado, devido à suas lesões, com lesões graduadas em GRAVÍSSIMA, encontrado pela unidade SAMU com fratura aberta completa de tíbia e fíbula, trauma de face, fratura de septo nasal, sendo iniciado protocolo de parada e posteriormente entubado para estabilizar”, pontuou.

Conforme a petição feita pelo advogado Adriano Gomes Pereira, a família do ex-deputado não ofereceu nenhum auxílio ao moto-entregador, que está há cinco meses sem trabalhar. Como ele é autônomo, a defesa usou o salário mínimo como parâmetro para calcular a ajuda pleiteada na ação protocolada no dia 6 do mês passado na 15ª Vara Cível de Campo Grande.

O moto-entregador pede a condenação de Gabriel Zahran Georges ao pagamento de R$ 50 mil referente a danos morais e o mesmo valor referente a danos estéticos. Outros R$ 704 mil foram calculados considerando-se um salário mínimo por mês (R$ 1,1 mil) pelo período de 53 anos. No entanto, a defesa pede o pagamento em parcela única. A ação foi protocolada contra Gabriel e a dona do veículo, Ana Karla Peluffo Zahran. O pedido será julgado pelo juiz Alessandro Carlo Meliso Rodrigues. A Polícia Civil apurou o acidente, mas conduziu a investigação em sigilo.

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