Após chacina, Paraguai reforça vigilância policial na fronteira. Ainda bem que eles agiram rápido!

Em decorrência da onda de ações criminosas na fronteira com Mato Grosso do Sul que culminou com a chacina de quatro pessoas no último dia 09,  as autoridades de segurança do Paraguai iniciaram, ontem (21), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), o reforço da vigilância policial. A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) realiza forte controle em pontos considerados estratégicos, além de tarefas de inteligência, para inibir a ação de narcotraficantes.

A operação faz parte do “comando bipartite” e foi criado a partir de convênio entre a Senad e a Polícia Federal do Brasil, sendo coordenado no Paraguai pelo Ministério do Interior, Polícia Nacional, FTC e Ministério Público. Durante as blitzes, os policiais e agentes pedem aos condutores de automóveis, motocicletas, SUVs e caminhonetes os documentos pessoais e dos veículos para identificar possíveis criminosos.

Nos últimos dias, seis brasileiros foram presos na fronteira por suspeita de ligação com a chacina, que envolveu o disparo de 110 tiros de fuzis calibres 7,62 e 5,56. Conforme a polícia paraguaia, três pistoleiros desceram de uma Toyota Hilux Prata e morreram no local a douradense Kaline Reinoso de Oliveira, 22 anos, Haylee Carolina Acevedo Yunis, 21 anos, filha do governador de Amambay, Ronald Acevedo, a mato-grossense Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, 18 anos, e Osmar Vicente Álvarez Grance, o “Bebeto”, 32 anos, que seria o alvo dos pistoleiros.