Agentes de segurança do Paraguai “sitiam” Pedro Juan Caballero atrás do PCC. Clima está tenso!

Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), permanece sitiada por forças de segurança do Paraguaia desde o dia 10 de janeiro, quando “soldados” da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) tentaram sem sucesso resgatar a tiros da sede da Polícia o novo chefe do grupo na região Giovanni Barbosa da Silva, 29 anos, mais conhecido como “Bonitão”.

Pelo menos oito patrulhas da Polícia Nacional do Paraguai com o apoio de outros quatro veículos das Forças Militares que chegaram para ficar de forma permanente em Pedro Juan Caballero, que nos últimos anos se tornou na região mais violenta do país vizinho devido ao cenário de guerra entre os grupos criminosos na busca pelo controle do tráfico de drogas, de armas e de munições na fronteira.

Na noite do dia 9 de janeiro, o PCC sofreu um duro golpe em Pedro Juan Caballero com a prisão de Bonitão por agentes do Departamento Contra o Crime Organizado. Na madrugada de 10 de janeiro, após tomar conhecimento da captura do seu novo “patrão”, pelo menos 40 “soldados” do PCC, fortemente armados, tentaram resgatar o chefe, utilizando vários veículos, mas, não tiveram sucesso.

Segundo o chefe do Departamento de Prevenção e Segurança Cidadã, comissário Carlos Miguel López Russo, o reforço policial enviado pelo Governo impediu que o PCC tivesse êxito na tentativa de resgate. Por isso, as autoridades paraguaias decidiram deixar na cidade o reforço policial até que a situação se acalme, afinal, na semana passada o suboficial Freddy César Díaz, 32 anos, foi executado a tiros como represália pelo fracasso do resgate de Bonitão, que já foi expulso do Paraguai e entregue à Justiça do Brasil.