Os “caçadores” de gatos! Polícia Civil autua e multa comerciantes da Capital por furto de energia

No âmbito da “Operação Choque de Luz”, deflagrada ontem (18) para combater crimes de estelionato e furto de energia elétrica em Campo Grande (MS), a Polícia Civil visitou 35 estabelecimentos comerciais nos bairros Moreninhas e Rita Vieira, que já eram investigados há dois meses. Entre os locais vistoriados estavam lojas de roupas de grifes, açougues, conveniências e salão de beleza de alto padrão.

Dos 35 locais visitados, em quatro foram encontradas irregularidades, sendo que em três os proprietários foram autuados por estelionato, enquanto no outro foi confirmado o crime de furto de energia. Além disso, os quatro proprietários também foram autuados administrativamente mediante multa e pagamento da energia consumida durante o período da fraude, além de responderem criminalmente pelos delitos perpetrados.

O proprietário de um açougue tem dívida com a Energisa em mais de R$ 20 mil. A energia dele foi cancelada pela empresa, era para estar desligada, porém, o próprio proprietário religou puxando os fios direto do poste, sem medição de energia. Ao perceber a presença da polícia no local, o comerciante fugiu. Em outro comércio, o empresário teria usado um dispositivo chamado Magnetron, que fica nos aparelhos micro-ondas, para burlar as contas.

Com o dispositivo, o suspeito derreteu o medidor de energia por dentro, o que fez com que parasse de registrar consumo. O dono de uma conveniência foi encaminhado à 4ª DP, não foi autuado em flagrante, porque dependia de laudo pericial, mas responderá por estelionato e, se for o caso, indiciado posteriormente.

Os donos do salão de alto padrão e da loja de roupa de grife não compareceram ao estabelecimento, mas foram identificados e será instaurado inquérito policial e responderão por estelionato. O dono do açougue fugiu com a chegada da equipe da Energisa e responderá por furto de energia. Em dois locais, houve a regularização da energia elétrica. Os demais locais serão analisados caso a caso. Com informações do site Campo Grande News