Com 233 casos confirmados e 2.122 casos prováveis, a chikungunya pode ter provocado duas mortes somente neste ano em Mato Grosso do Sul, conforme o Ministério da Saúde. Os óbitos sob investigação foram registrados em Mundo Novo e Dois Irmãos do Buriti nas oito primeiras semanas epidemiológicas no Estado.
Já na primeira semana epidemiológica, o número de casos prováveis neste ano já era maior que os registrados em 2023 e 2024, com, respectivamente, 57 e 37 ocorrências a mais que os anos anteriores. Enquanto em 2023 e 2024 registraram, na oitava semana, 68 e 92 casos prováveis, 2025 já anotava 656 ocorrências suspeitas de chikungunya no período correspondente.
Se comparado o total das oito primeiras semanas epidemiológicas em Mato Grosso do Sul, 2024 teve apenas 287 casos prováveis no período, número 639% mais baixo que a atual incidência. Vale lembrar que existe vacina contra a chikungunya, produzida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica franco-austríaca Valneva, que mantém produção de anticorpos após um ano de aplicação, conforme resultado de 98,3% dos adolescentes imunizados em ensaio clínico.
De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), a última vez que Mato Grosso do Sul registrou uma morte por chikungunya foi há cerca de três anos, quando o Estado fechou 2022 com três óbitos em decorrência da doença. Dos casos confirmados no total até o momento, o “ranking” dos cinco municípios com mais ocorrências positivas são: Sonora, Glória de Dourados, Pedro Gomes, Campo Grande e Maracaju.