Um militar da reserva do Exército, de 52 anos, foi preso em flagrante, na segunda-feira (12), no município de Sidrolândia (MS), com 540 quilos de cloridrato de cocaína avaliada em R$ 27 milhões.
Segundo a Polícia Civil, os entorpecentes seriam inicialmente entregues em Campo Grande (MS) e, posteriormente, enviados para os grandes centros consumidores no Brasil e em países europeus.
O delegado de Polícia Civil Hoffman D’Ávila relatou que os agentes receberam informações sobre uma carga de cocaína que tinha saído de Ponta Porã (MS) em um caminhão baú e que passaria por Campo Grande.
Com base nessas informações, os policiais conseguiram abordar o motorista, que conduzia um Mercedes-Benz, modelo Arteco 2426, próximo a Sidrolândia. Ele negou o transporte de entorpecentes e se ofereceu para ir até uma empresa na Capital para uma melhor vistoria no veículo.
Utilizando uma máquina de descarregamento, os agentes da Denar (Delegacia Especializada no Combate ao Narcotráfico) encontraram os 540 quilos de cloridrato de cocaína escondidos em embalagens agrícolas.
Durante o interrogatório, o motorista manteve-se em silêncio inicialmente, mas logo depois confessou que não sabia dos entorpecentes que estavam escondidos no veículo. Tanto o ex-militar, quanto o caminhão foram levados para Campo Grande.
Segundo o delegado, o cloridrato de cocaína apreendido na tarde de hoje é de “modelo exportação”, tanto pelas suas características quanto pelo elevado valor pelo qual costuma ser vendido no país.
Ainda conforme ele, a carga seria dividida em duas partes: uma delas seria enviada para a região centro-sul do Brasil, enquanto a outra seria destinada a países europeus.
A embalagem mais avantajada é o tipo droga de exportação para não correr o risco de romper durante o transporte por navio, via Porto de Santos. Diante do flagrante, o militar da reserva do Exército responderá pelos crimes de tráfico de drogas e está à disposição da Justiça.