Para a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, a Câmara dos Deputados teria que formar maioria e alcançou 277 votos para que o parlamentar federal não deixe o Presídio Federal. A votação acompanhou a decisão da CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), que aprovou por 39 a 25 a manutenção da prisão preventiva.
Ainda na votação da CCJ, antes de ir a plenário, Marcos Pollon, que é o único membro titular na comissão por Mato Grosso do Sul, votou contra a prisão de Chiquinho Brazão, que foi preso no dia 24 de março pela Polícia Federal porque Ronnie Lessa, autor do homicídio e que também está preso em Campo Grande, aceitou colaborar com a Justiça por meio de delação premiada.
Lessa apontou Brazão como um dos mandantes do crime do assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Torres. Os deputados de Mato Grosso do Sul ficaram entre os 129 contrários à manutenção da prisão, sendo que ainda tiveram 28 abstenções.
Por outro lado, para que Brazão siga preso, os deputados federais sul-mato-grossenses Beto Pereira (PSDB-MS), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), Geraldo Resende (PSDB-MS), Camila Jara (PT-MS) e Vander Loubet (PT-MS) votaram sim.