Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o cenário de quem passa pela Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (MS), já é diferente do observado nos dias anteriores, quando um grupo de bolsonaristas ocupavam uma parte da via e o canteiro central em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) para pedir intervenção militar.
Agora, a expectativa é de que a mobilização cesse de vez nos próximos dias e, na tarde ontem (2), alguns manifestantes já desmontavam as tendas e barracas que serviram de abrigo desde o dia 31 de outubro de 2022, um dia após o 2º turno das eleições presidenciais.
O grupo de bolsonaristas chegou a demonstrar força nos últimos feriados de 2022, fechando a avenida em frente ao CMO durante os atos antidemocráticos. Eles pediam intervenção militar, com placas e faixas de “S.O.S Forças Armadas”.
Até mesmo após a diplomação do futuro presidente, feita pelo STF em 12 de dezembro do ano passado, o grupo de manifestantes acreditava que a intervenção militar pudesse ocorrer. Porém, já na última sexta-feira (30), muitos manifestantes já começaram a deixar os pontos de manifestação após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter decolado rumo a Orlando, nos Estados Unidos.