Com a presença dos familiares, menos do filho Jamil Name Filho, Jamilzinho, de 43 anos, que continua preso em Mossoró (RN), e mais cerca de 100 pessoas entre amigos, políticos e conhecidos, foi sepultado nesta quarta-feira (30-06) à tarde no cemitério Santo Antônio, em Campo Grande, o empresário Jamil Name, conhecido como dono do jogo do bicho e temido por tem imputado a si a fama de “homem brabo” e de fortes decisões.
O enterro foi entoado com um violino que tocava a música Mercedita, a qual o empresário era muito fã.
Chega ao fim uma era com o desaparecimento de Name, que responde por uma série de acusações dentro do âmbito da Operação Omertàe estava preso há quase dois anos.
Figura conhecida em Mato Grosso do Sul e réu da operação Omertà, o Name morreu no último dia 27, aos 82 anos, em decorrência de complicações da covid-19, depois de ter passado 637 dias preso.
O velório começou 14h, durou cerca de meia hora, e lotou a capela e os arredores, dentro do cemitério Santo Antônio.
Havia pelo menos 17 coroas de flores. Com caixão fechado, familiares e amigos se despediram ao som de canção simbólica para a cultura regional, ainda na capela, tocado por um violinista.
O caixão foi carregado por oito homens, entre eles Jamilson Name, filho de Jamil, Jerson Domingos, cunhado do empresário e Ademir Santana (PSDB), que tinha Name como padrinho político.
Jamil Name Filho, Jamilzinho, de 43 anos, preso na Omertà junto com o Pai, não viu a despedida, nem por vídeo como estava autorizado judicialmente.
Os familiares não quiseram conversar com a imprensa. Entre as autoridades presentes estiveram o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) e o vereador William Maksoud (PTB), a ex-vereadora Juliana Zorzo, além do ex-deputado federal Edson Giroto. Com infos CGNews.