Segundo o processo de expulsão, o “Playboy do Damha III” mora desde de junho de 2019 no local e desde o primeiro mês já infringiu o estatuto social, fazendo com que a convivência com os demais moradores ficasse insuportável diante das diversas condutas ilícitas. Ele chegou a ser preso em agosto por dar uma festa na pior fase da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), sendo solto com o pagamento de fiança no valor de R$ 200 mil.
Agora, do total que terá de pagar ao condomínio, R$ 101.108,20 são referentes às multas administrativas. Neste caso, ele terá de dar entrada de metade do valor e pagar o restante em 12 parcelas de R$ 4.212,84. Também vai arcar com o pagamento de honorários advocatícios de R$ 50 mil. Com isso, as demandas judiciais se encerram. Porém há uma alerta no acordo feito: caso seja observada novas infrações, basta que dois moradores registrem reclamações para que ele seja expulso do local.
O processo judicial foi protocolado em agosto deste ano, depois de diversas reclamações. Ainda segundo a ação, condomínio alegou que fez diversas notificações, mas sem sucesso. Uma das reclamações de uma moradora dizia: “Há 12 meses estamos vivenciando este martírio e já perdemos as contas da quantidade de vezes que já fizemos as reclamações. Nosso vizinho demonstra, por suas atitudes, total desprezo por seus vizinhos, desrespeito completo pela Associação e sinais evidentes que nos permitem desconfiar que isto não mudará (enquanto escrevo isso ele saiu de sua casa cantando os pneus de seu carro)”, escreveu uma denunciante.