Com investigação parada, Ronaldinho deve permanecer na cadeia paraguaia até a Páscoa

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto Assis, devem permanecer preso no Paraguai pelo menos até o domingo de Páscoa, no próximo dia 12. A investigação envolvendo o ex-atleta e o irmão está paralisada devido ao novo coronavírus (Covid-19) e eles estão detidos na Agrupación Especializada, em Assunção, capital do Paraguai, desde o dia 6 de março deste ano por terem tentado entrar no país vizinho com documentos falsos.

A detenção deve prosseguir porque as investigações do Ministério Público do Paraguai em relação ao caso estão em ritmo lento devido à quarentena imposta pelo governo do país vizinho para toda a população. Os serviços estatais estão trabalhando de forma limitada e, por causa disso, a perícia nos celulares do pentacampeão mundial e de seu irmão Roberto Assis também atrasou.

Os telefones já estão em posse dos advogados dos irmãos e existem duas hipóteses para isso ter ocorrido: uma é o Ministério Público ter feito um espelhamento dos arquivos, fazendo cópia de toda a memória dos aparelhos, enquanto a outra é a de que a Justiça possa ter devolvido parte dos celulares, tendo em posse ainda outros dispositivos dos irmãos.

O laudo pericial não está concluído. A tendência é que o trabalho seja acelerado na segunda quinzena deste mês. Ronaldinho já teve três pedidos negados pela justiça paraguaia para deixar a prisão, que é de alta segurança. Ele divide com Assis um quarto no pavilhão que funciona como regime semiaberto. O ex-craque se distrai jogando futsal, futevôlei e até participando de churrascos.