É, a coisa está feia para o lado do presidente da Fiems – Federação das Indústrias de MS, Sérgio Marcolino Longen.
A Operação Fantoche, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União, que investiga desvio de dinheiro público, através de uma decisão da Justiça Federal, agora quebra o sigilo bancário e o bloqueio de bens de Longen.
O juiz federal Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho, substituto na 4ª Vara da Justiça Federal do Recife (Pernambuco), determinou quebra do sigilo bancário de Longen e mais 35 alvos, dentre pessoas físicas e empresas.
A quebra do sigilo bancário de todos os bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras abrange o período de primeiro de fevereiro de 2012 a 23 de janeiro de 2019.
Também estão nesta lista institutos que tiveram contratos executados com o Sesi em Mato Grosso do Sul: Instituto Origami, Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania e IPCB (Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro).
Sérgio Longen também teve bloqueio de bens determinado pela Justiça Federal. São 24 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, que terão bloqueio até o montante de R$ 400 milhões, valor calculado do prejuízo.
“Com essa medida, busca-se descapitalizar a suposta associação criminosa, recuperar valores subtraídos e fazer cessar a prática dessa espécie de atividade criminosa pelos investigados e por outras pessoas que possam integrar o grupo, se ainda não identificadas, bem como evitar que os investigados continuem a obter lucro com a prática criminosa, com isso podendo-se assegurar a reparação do dano causado ao patrimônio do SESI e do Ministério do Turismo, bem como o pagamento de eventuais multas e custas processuais”, aponta o juiz na decisão.
ENTENDA O CASO NO LINK ABAIXO
http://acao-da-pf-contra-o-sitema-s-respinga-no-estado-e-acaba-atingindo-senai-e-sesi-ligados-fiems