O traficante de drogas brasileiro Adriano Agustín Calonga Lechuga, preso, na terça-feira (30), em Assunção, capital do Paraguai, pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), foi expulso ontem (31) do país e entregue à Polícia Federal do Brasil em Ciudad del Este, localizada na fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
A Justiça brasileira tinha emitido um mandado prisão contra ele por causa de sua implicação no tráfico internacional de cocaína e maconha em grande volume. A deportação de Adriano Agustín Calonga Lechuga ocorreu nas primeiras horas da manhã de ontem, quando os agentes da Senad o transferiram para o escritório regional de Migrações de Ciudad del Este, em conformidade com a ordem de expulsão proferida no dia anterior pela juíza Criminal de Assunção, Lici Teresita Sánchez.
O traficante brasileiro era o líder de uma organização internacional que forneceu cocaína e maconha a várias facções criminosas nos Estados brasileiros de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Ao contrário de outras organizações criminosas que trabalhavam exclusivamente para grupos como o Primeiro Comando de Capital (PCC) e CV (Comando Vermelho), essa facção fornecia drogas e até armas para grupos de diferentes tamanhos.
A organização criminosa foi desmantelada quase completamente no dia 28 de abril do ano passado quando a Polícia Federal brasileira executou a “Operação Malote” nos quatro estados mencionados acima. O procedimento resultou em várias prisões, incluindo a esposa do traficante. Eles também apreenderam cerca de 400 quilos de cocaína e 5 toneladas de maconha, dinheiro, joias e veículos.
No Paraguai, Adriano Agustín Calonga Lechuga instalou-se no distrito de Las Mercedes, em Assunção, até que ele foi capturado por agentes especiais da Senad na terça-feira passada.