Até aí tudo bem né? Afinal, outras cidades do Estado também estão enfrentando o mesmo problema e os presidentes das câmaras de vereadores eleitos no dia 1º janeiro deste ano estão assumindo o cargo como prefeitos interinos.
O problema é que em Sidrolândia a presidente da Câmara de Vereadores, Vanda Cristina Camilo (PP), foi nomeada prefeita interina e já começou o mandato provisório nomeando parentes em cargos públicos. A sobrinha Ana Cristina de Souza Camilo assumiu a função comissionada de assessor especial de apoio administrativo.
Ione Almeida de Azevedo, cunhada da prefeita, foi nomeada chefe de Divisão de Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa e do Empreendedor Individual. O sobrinho Felipe Azevedo Diniz passa a ocupar cargo em comissão de coordenador executivo de Órgãos Colegiados.
Nos três casos, os comissionados terão adicional de gratificação de representação de 100%. As portarias foram publicadas em Diário Oficial de 7 de janeiro, mas com efeito retroativo a primeiro de janeiro. “Primeiro, são de confiança minha”, afirmou a prefeita interina ao site Campo Grande News ao ser questionada sobre as escolhas de familiares para os respetivos cargos.
Na sequência, pediu para a reportagem retornar em dez minutos por estar em reunião e, no segundo contato, a prefeita interina afirmou que prosseguia em reunião na Secretaria Municipal de Educação e encerrou a chamada. Enquanto isso, Daltro Fiúza (MDB) aguarda que a Justiça Eleitoral autorize sua posse, mesmo ele sendo ficha suja.
Vereadora mais votada nas urnas, Vanda Camilo venceu a disputa pela presidência da Câmara Municipal e, como o resultado da eleição para a prefeitura está sub judice, se tornou a primeira mulher a assumir a Prefeitura de Sidrolândia. Ao nomear os parentes, a “nobre” prefeita interina acaba agindo igual ou até pior que o prefeito eleito.
O certo é que os 59.245 habitantes de Sidrolândia estão em um mato sem cachorro, pois, se correr o bicho pega e, se ficar, o bicho come.
Vai vendo!!!