Pau que nasce torto, nunca se endireita. O policial civil Rafael Grandini Salles, 36 anos, que tinha sido preso no dia 22 de novembro de 2019 na segunda fase da “Operação Omertà” por tráfico de cocaína, foi novamente preso ontem (22) pelo crime de contrabando de cigarros do Paraguai.
Ele era o passageiro de uma picape Strada, que foi abordada por policiais da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), na rodovia estadual MS-164, em Ponta Porã (MS). Na carroceria do veículo, foram encontrados 50 pacotes de cigarros da marca Fox, três caixas onde estavam 60 cigarros eletrônicos e 13 volumes com 2.600 mil caixas com essência de narguilé.
A picape era conduzida por Marcos Motta Nantes Coelho, 24 anos, que se identificou como estudante aos policiais e ambos moram em Terenos (MS). Eles foram levados para a sede da Defron em Dourados (MS), onde os produtos foram contabilizados.
Operação Omertà
Rafael Grandini era escrivão da Polícia Civil de Ponta Porã (MS) e foi preso em Terenos no dia 22 de novembro de 2019 pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) durante a segunda fase da Operação Omertá, que investiga o grupo de extermínio chefiado por Jamil Name. Ao policial foi atribuída a posse de pacote com 45 gramas de cocaína, que estava em alojamento compartilhado por policiais de fora que trabalham na cidade fronteiriça ao Paraguai.
Na época, o escrivão disse que a droga não era sua e que o quarto onde estava a droga era usado por outros dois policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo, 60 anos, que é aposentado, e Frederico Maldonado, 56 anos, da ativa, ambos presos em 27 de setembro do ano passado, quando foi deflagrada a Omertà. Com informações do site Campo Grande News