Após a prisão do narcotraficante Fredy Ariel Irala Fernández, 35 anos, mais conhecido como “Lico’i”, agora a prioridade das forças policiais do Paraguai na fronteira com Mato Grosso do Sul passa a ser a captura do também narcotraficante Felipe Escurra Rodríguez, 42, conhecido como “Barón Escurra”, considerado um dos chefões do tráfico de maconha na região de Capitá Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).
Lico’i foi capturado na manhã de sexta-feira (12) na “Operação Jango” em sua fortaleza em construção na Colônia Manta Potrero, em Capitán Bado, Departamento de Amambay. A operação foi realizada pela Polícia de Combate ao Crime Organizado apoiada pela equipe antissequestro da Polícia Nacional do Paraguai e pelos comandos da Força-Tarefa Conjunta (FTC), que utilizaram dois helicópteros.
Fredy Ariel Irala Fernández é acusado de cultivo, posse, tráfico e comercialização de maconha, bem como associação criminosa e violação da lei de armas. O vice-ministro da Segurança Interna, Hugo Sosa Pasmor, que acompanhou a missão no teatro de operações, declarou que desde o início o objetivo principal era Lico’i, embora também tentassem capturar o outro chefãi “Barón Escurra”.
Esse último conseguiu evitar a operação, entrando na montanha localizada no entorno do esconderijo. Barón Escurra, antes considerado o grande patrão do tráfico de maconha em Capitán Bado, supostamente passa por um período difícil e sua estrutura é praticamente inativa. No entanto, agora que seu concorrente Lico’i caiu, a Polícia acredita que ele pode tentar recuperar o mercado de tráfico de maconha para o Brasil e, por isso, a prioridade agora é capturá-lo o mais rápido possível.
O fugitivo Felipe Escurra Rodríguez, conhecido como Barón Escurra, está foragido desde 2017, quando foi libertado pelo juiz Leonjino Benítez, que foi afastado.