Os deputados federais Vander Loubet (PT/MS) e Dagoberto Nogueira (PDT/MS) são os dois piores deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul no Câmara dos Deputados, conforme o site Ranking dos Políticos. Dois oito deputados federais do Estado, a dupla tem as piores colocações no ranking, cujo os critérios são qualidade do trabalho parlamentar, assiduidade em plenário, gastos para exercício da atividade, processos judiciais, entre outros.
Enquanto Vander Loubet ocupa a 494º posição em nível geral entre todos os deputados federais do Brasil, Dagoberto Nogueira tem a 439º colocação, sendo que, dos outros seis deputados federais de Mato Grosso do Sul, o que tem a pior colocação está em 232º lugar, ou seja, a dupla que lidera o ranking de piores deputados federais na Casa de Leis está a mais de 200 posições atrás, demoNstrando o “nível” dos dois deputados sul-mato-grossenses.
Ainda conforme destacado pelo site – criado por profissionais liberais e que atua de forma independente avaliando agentes públicos nacionais –, o ranking visa a destacar os melhores políticos em atividade de forma a incentivar melhora no panorama político do país, fomentando o eleitor de informações para melhor definir o voto. O estudo considera ações como gastos, assiduidade, fidelidade partidária e processos judiciais, bem como votações em plenário e propostas apresentadas, para conceder notas aos parlamentares.
No caso de Vander Loubet, os piores desempenhos dele são nos quesitos qualidade legislativa, processos judiciais e privilégios, enquanto Dagoberto Nogueira tem os priores resultados em processos judiciais, privilégios e qualidade legislativa. No quesito qualidade legislativa, o site avalia as votações das leis mais relevantes do Congresso Nacional e as pontuações são definidas levando em conta principalmente sua contribuição para o combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício de recursos públicos.
Já o quesito privilégios o Ranking dos Políticos compara o valor gasto pelo político, no período total do mandato, com a média de gastos dos demais parlamentares no mesmo período. A cada 10% de gastos acima da média perde-se dez pontos, enquanto a cada 10% de gastos abaixo da média dos parlamentares ganha dez pontos. No caso de Vander, os gastos no ano já passam de R$ 125,4 mil, enquanto Dagoberto já gastou R$ 149,3 mil.
O outro quesito, o de processos judiciais, Vander tem cinco processos na Justiça, sendo três no STF e dois no TJMS, enquanto Dagoberto tem três processos, sendo um no TRF 3 e dois no TJMS. No caso do pedetista, os processos contra ele são por crimes contra o sistema financeiro nacional, por dano ao erário e por dano ao erário por uso da publicidade para veicular a imagem e o nome do político.
Já os processos contra o deputado federal petista são por crime de falsidade ideológica eleitoral, esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras, crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, participação de fraude na obtenção de contrato de exploração de terminal portuário e improbidade administrativa.