A operadora do Direito representa os responsáveis pela menina Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos de idade e que foi morta no ano passado pelo padrasto Christian Campoçano Leitheim, de 26 anos, com a conivência da própria mãe biológica, Stephanie de Jesus da Silva, 25 anos.
Em nota, a Adepol-MS explicou que se trata “de um comportamento de extrema gravidade, já que um ataque à honra e dignidade de uma Delegada de Polícia, mulher e mãe de família por parte urna Advogada é inaceitável, incabível e imoral e vem frontalmente contrário às condutas equilibradas, sadias e harmoniosas com que a ADEPOL/MS e OAB/MS resolvem suas demandas, sempre com muito respeito, consideração e cooperação”.
A advogada explicou que conheceu o pai biológico de Sophia Ocampo, Jean Carlos Ocampo, no dia 22 de novembro de 2022 e, na ocasião, procurou a DPCEA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para registrar a ocorrência da perna quebrada da criança.
Janice Andrade demonstrou revolta ao saber do posicionamento da delegada e explicou que a representação e o boletim de ocorrência vieram após uma fala que deu para um documentário produzido para um trabalho de conclusão de curso.
Já na situação que envolve a delegada Anne Karine Sanches Trevizan Duarte, a advogada acredita que está sofrendo uma tentativa de silenciamento em seu posicionamento e voltou a reiterar que não retira nada do que disse.
“Estou indignada, porque uma criança morreu, foi torturada por 1 ano, teve 2 boletins de ocorrência. Ela foi omissa, faltou com a verdade na imprensa, mentiu, chamei de mentirosa. Repito que ela é mentirosa e ela vem me processar querendo me calar? Não vai me calar não”, pontuou Janice.