O apoio do deputado federal Loester Trutis (PSL/MS), mais conhecido como “Tio Trutis”, nas eleições municipais deste ano deixou de ser uma vantagem para ser uma desvantagem. Em decorrência das tretas criadas pelo “nobre” parlamentar, que acabaram até por levá-lo a ser preso pela Polícia Federal, os candidatos lançados por ele não obtiveram muito sucesso nas urnas.
Um desses foi o próprio motorista, o candidato Ciro Fidelis, que contabilizou apenas 684 votos para vereador em Campo Grande. Além do “apoio” do Tio Trutis, ele ainda teve R$ 74 mil enviados pelo diretório nacional do PSL, mas nem isso impediu o fiasco no resultado das eleições.
Ciro Fidelis também acabou arrolado nas investigações da Polícia Federal, que emitiu laudo apontando fortes indícios de que o ‘atentado’ sofrido por Trutis e Fidelis tenha sido forjado. Além do valor do fundo partidário, ele ainda investiu R$ 5 mil do próprio bolso totalizando R$ 79 mil em receita.
O único eleito pelo PSL foi o Coronel Alírio Villasanti, que teve R$ 30 mil recebidos pela direção estadual do partido, investiu do bolso R$ 34.500,00 e teve doação de R$ 2 mil totalizando R$ 66.500,00. Mesmo com muita grana para campanha, outro fato para o fracasso de Fidelis pode ter sido a puxada de tapete de Trutis em Vinicius Siqueira, que teve de procurar a Justiça Eleitoral para conseguir ser candidato a prefeito, depois que Trutis ‘tomou’ o lugar e se lançou na frente.
A mancha no histórico político do deputado talvez não tenha sido tão impulsionadora como Fidelis imaginava. Se número de seguidores em página de Facebook fosse sinônimo de votos, o motorista do Tio Trutis talvez tivesse conseguido chegar a Câmara. No entanto, com o saldo ele ficou de suplente e até consegue se eleger presidente de bairro. Com informações do site Top Mídia News