A decisão do ministro Rogério Schietti Cruz acatou pedido da defesa do empresário campo-grandense Jamil Name Filho, mais conhecido como “Jamilzinho”. Os detalhes da decisão só serão conhecidos na segunda-feira (13), quando será publicado o despacho do magistrado.
No entanto, ela frustra os esforços do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribuna do Júri de Campo Grande, que fez um apelo urgente ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para providenciar a transferência dos réus do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para o Presídio Federal de Campo Grande.
A decisão é uma grande vitória de Jamilzinho, acusado de ser o mandante da execução brutal do universitário. O empresário contratou o ex-ministro do STJ, Nefi Cordeiro, para reforçar a equipe de defesa no final de janeiro.
Os advogados vinham alegando que a participação dos réus, Jamilzinho, do guarda municipal Marcelo Rios e do policial civil Vladenilson Daniel Olmedo, por videoconferência, comprometia a defesa plena.
O juiz Aluizio Pereira dos Santos negou o pedido para adiar o julgamento. No entanto, ao ver que o júri poderia ser adiado, o magistrado enviou ofício ao Ministério da Justiça pedindo pela remoção urgente dos réus para garantir o júri popular e dar uma satisfação à sociedade. Essa é a segunda vez que o julgamento é adiado.