Além de superar o valor repassado ao concorrente a vaga no Senado, o valor é mais que dez vezes o montante repassado aos demais candidatos, que variou entre R$ 180 mil e R$ 240 mil. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, a direção nacional repassou R$ 3 milhões para Michella. A campanha da presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) encaminhou mais de R$ 100 mil.
O valor supera os R$ 2,858 milhões encaminhados para o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), que concorre a vaga de senador. O partido ainda garantiu R$ 180 mil para as outras duas candidatas mulheres, Neli e Giovana Sbaraini.
Os candidatos homens, como o vereador de Campo Grande, Alírio Vilassanti, e Zé Viola, pai da dupla Jads & Jadson. Pelo acordo, cada candidato deverá receber R$ 700 mil. A segunda parcela, também de R$ 240 mil, seria depositada ontem.
Sortuda, Michella está na terceira disputa eleitoral. Em 2018, ela foi candidata a deputada federal pelo MDB e obteve 3.047 votos. Em 2020, Michela foi candidata a vereadora de Campo Grande pelo MDB e obteve 1.627 votos.
A fortuna repassada à candidata causou burburinho e até revolta nos demais candidatos. Alguns chegaram a propor renúncia coletiva em protesto contra a política de priorizar a candidata, já que os demais só receberam de R$ 180 mil a R$ 240 mil a menos de três semanas da eleição.
O União Brasil justificou o repasse de R$ 3 milhões para Michella Dutra. “O repasse dos recursos feito pela Executiva Nacional do União Brasil está dentro do teto previsto e foi baseado em pesquisas internas”, justificou.
“A candidata Michela Dutra está bem colocada nas pesquisas, vem fazendo uma campanha ativa e faz parte da cota de mulheres negras e pardas. Além disso, os recursos ainda estão sendo distribuídos conforme o resultado de pesquisas internas. O partido vem cumprindo a legislação”, justificou a direção nacional.
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