A prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), voltou a ser envolvida em uma nova polêmica. Após enfrentar uma briga com os professores do município por reduzir os salários deles e gastar uma fortuna na compra de smartphones para o 1º escalão e na contratação do grupo de pagode Raça Negra, agora ela virou alvo do presidente do Hospital Elmíria Silvério Barbosa, Jacob Breure, que a chamou de “galinha choca”.
Revoltada com o apelido dado por Jacob Breure, a prefeita usou as redes sociais para rebater o que classificou de falta de respeito. Em um vídeo vazado, o presidente do hospital critica a política exercida na cidade e diz que a maioria que está na Prefeitura Municipal só faz marketing e trabalha pouco. A bronca sobrou até para os vereadores da cidade e poucos se safaram. No áudio, é possível perceber que o presidente do hospital cita alguns nomes e diz que “são as únicas pessoas que estão fazendo o bem pela cidade”.
É nesse momento que ele ataca a prefeita da cidade, dizendo que “o resto dos vereadores, com o perdão da palavra, estão embaixo da asa da galinha choca”. Nas redes sociais, Vanda Camilo explicou que não é de hoje que os ataques estão sendo direcionados a ela e com uso de termos pejorativos. Porém, ela escreveu que em outras ocasiões, houve ameaça e até tentativa de ferir a imagem da política.
“Deveria me calar, até porque a sua característica agressiva já é de conhecimento em todo estado. Mas recebi tantas mensagens de apoio e carinho, que vir a público me manifestar é uma forma nobre de agradecer todo o carinho que recebo quando ataques desse tipo vem à tona”, disse. Referente ao reino animal, já que teria sido usado um termo pejorativo de animal para a definir, a prefeita relatou que “já que seu forte é o reino animal, vou sugerir que no próximo me chame de formiga”.
“Formiga é aquela que parece frágil mas aguenta peso por longa distância e os obstáculos não as impedem porque seu foco, determinação e criatividade são maiores. De vaca a galinha, prefiro mesmo continuar sendo formiga. Fico me perguntando, onde está o problema? Talvez o problema esteja em ser mulher, solteira, filha de trabalhadores braçais, ter formado uma filha médica e conseguido 10.768 votos para me tornar a primeira prefeita eleita da história da minha cidade”, rebateu.
Em março deste ano, a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) publicou uma nota de repúdio referente aos ataques e ameaças sofridas pela prefeita. “Por essas razões, a ASSOMASUL repudia veementemente toda e qualquer conduta que se destine a cercear o pleno exercício dos direitos fundamentais à mulher, especialmente àqueles que visem o constrangimento do exercício de suas atribuições públicas e o cumprimento de seus deveres institucionais”, diz trecho da nota.
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