A equipe de fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) voltou às ruas em atendimento às reclamações, em número cada vez mais crescente, dos clientes das agências bancárias do Santander, Banco do Brasil e Bradesco em Campo Grande. Durante a ação foram constatados problemas que, na realidade, são recorrentes nesse tipo de atividade, ou seja, demora no atendimento à clientela, emissão de senhas em papel termossensível e desrespeito à legislação, que prevê atendimento prioritário a gestantes, pessoas com crianças no colo, idosos, portadores de necessidades especiais e autistas.
Entre as agências fiscalizadas, a do Banco Santander da Rua Barão do Rio Branco foi registada espera superior a uma hora para atendimento gerencial em mesa. Para caixas também está tendo descumprimento do tempo previsto na legislação tanto estadual como municipal, que prevê espera de, no máximo 15 minutos em dias normais, 20 no período de pagamento do funcionalismo público e militares ou, no máximo 25 em vésperas ou no dia imediatamente posterior a feriados prolongados.
A reincidência, entretanto, não ocorre somente nessa instituição. Em duas agências do Bradesco, as da Avenida Calógeras e a da Prefeitura, onde os fiiscais do Procon também estiveram, a situação não é diferente. A demora na espera registrada por diversos clientes da organização bancária e reclamada à equipe é sempre superior à estabelecida em Lei.
O Banco do Brasil é outra rede bancária que não está imune às irregularidades, como foi constatado na agência da Cidade Morena, na Rua João Pedro de Souza. O desrespeito à Lei Estadual nº 3.530/2000, que dispõe sobre atendimento prioritário, é flagrado a cada ação de fiscalização. Além disso foi constatada a inexistência de Código de Defesa do Consumidor para consulta dos clientes, a demora no tempo de atendimento é recorrente e, também, ainda expedem comprovantes ou senhas em papel termossensivel.