As demais executivas nacionais de legendas com candidaturas à Prefeitura de Campo Grande, como o PP, que integra a coligação “Sem Medo de Fazer o Certo” e tem como candidata a atual prefeita Adriane Lopes, o PSDB, que faz parte da coligação “Juntos pela Mudança” e tem como candidato o deputado federal Beto Pereira, e União Brasil, que está na coligação “Unidos por Campo Grande” e tem como candidata a ex-deputada federal Rose Modesto, ainda não destinaram nada.
O Correio do Estado fez uma consulta ao site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCand), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para verificar as prestações de contas dos oito candidatos a prefeito da Capital, e apenas na conta de Camila Jara constava o recebimento de recursos da executiva nacional do PT, no montante de R$ 702.703,35, enquanto nos demais esse item ainda está zerado.
A reportagem procurou o presidente municipal do PT em Campo Grande, Agamenon Rodrigues do Prado, que informou que o adiantamento do recurso para a campanha eleitoral por parte da executiva nacional é uma estratégia adotada em todos os municípios onde o partido terá candidaturas na cabeça de chapa.
“A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann [Paraná], conversou com todos os diretórios estaduais do partido em todo o Brasil e deixou bem claro que faria o adiantamento do dinheiro. Porém, ela informou que a legenda realizará um monitoramento na situação de cada candidatura majoritária e, onde o desempenho estiver melhor, receberá um novo aporte”, explicou.
A executiva nacional do PT é a segunda do Brasil que mais receberá recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que, ao todo, chegará a R$ 4.961.519.777,00, valor estabelecido pelo Congresso Nacional para gastos com a corrida eleitoral deste ano, para ser distribuído para os 29 partidos brasileiros.
Para o PT, serão destinados R$ 619,8 milhões, montante só menor que o do PL, que terá direito a R$ 886,8 milhões.