Entra no segundo dia hoje o julgamento dos três acusados pela morte do estudante Matheus Coutinho que ocorreu em abril de 2019. Os três réus, Jamil Name Filho, Vladenilson Omedo e Marcelo Rios.
O júri considerado da ‘década’ promete ser quente e vão sentar no banco para depor Eliane Benitez Batalha, a peça-chave da operação desencadeada após o assassinato do jovem, filho do ex-militar Paulo Xavier, conhecido como PX.
Na época em que Marcelo Rios foi preso com a descoberta numa casa com várias armas no bairro Monte Líbano, em Campo Grande, Eliane prestou depoimento no Garras, onde chegou a ficar com os filhos. Ela relatou que o marido na época trabalhava para a família Name, e que estava preocupado com o assassinato por engano de Matheus, já que o alvo era o ‘PX’.
Eliane ainda detalhou que pegou conversas do marido que tinha como missão entregar entregar a um delegado para atrasar as investigações de Ilson Figueiredo, morto na Avenida Guaicurus, com vários tiros de fuzil. O delegado Márcio Shiro Obara era quem estava à frente do caso, já que na época era titular da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que depois passou a ter como titular, o delegado Carlos Delano, que participou da Força-Tarefa da Omertà.
A defesa de Marcelo Rios abriu mão do testemunho de Orlando Oliveira de Araújo, o miliciano Orlando Curicica, que estava previsto para acontecer no período da tarde por videoconferência. Orlando é suspeito de chefiar uma milícia em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O juiz até agradeceu a disponibilidade do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em realizar o depoimento por videoconferência.
A defesa de Jamilzinho abriu mão das outras duas testemunhas que estavam previstas para acontecer agora de manhã. Com isso, apenas o Silvano Gomes Oliva se pronunciou das testemunhas. Estavam previstos para prestar depoimento Eliane Benitez Batalha dos Santos e o Leonardo Fabrício Gomes Soares.
Com infos Midiamax