Secretários do Governo que estão em Israel não sabem quando vão retornar devido à guerra

O responsável pela área de tecnologia da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Marcos Espíndola, a secretária-adjunta de Saúde do Estado, Christinne Maymone e Ricardo Senna, O secretário-executivo de Ciência e Tecnologia

O secretário-executivo de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul, Ricardo Senna, a secretária-adjunta de Saúde do Estado, Christinne Maymone, e o responsável pela área de tecnologia da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Marcos Espíndola, ainda não sabem quando poderão deixar Israel para retornar para o Brasil devido à guerra dos judeus contra o Irã.

As autoridades brasileiras e israelenses estudam duas possibilidades para o retorno deles e de outros brasileiros retidos após a deflagração do conflito: a primeira delas é esperar em Tel Aviv até que o espaço aéreo israelense seja reaberto; a outra é deixar a zona de conflito por meio de travessia da fronteira com a Jordânia.

De Tel Aviv até Amã, na Jordânia, o trajeto leva em torno de três horas e 30 minutos, entretanto, o deslocamento por terra também tem sido considerado arriscado no momento. O governo de Mato Grosso do Sul informou que Senna, Maymone e Espíndola estão em locais seguros, têm acesso à alimentação e a bunkers.

Os três integrantes da equipe do governador Eduardo Riedel (PSDB) fazem parte da Missão Internacional do Consórcio Brasil Central a Israel, que começou no dia 7 de junho e iria terminar no sábado (14).

Na sexta-feira (13), o Itamaraty recomendou que brasileiros não viajassem a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria pelos próximos meses, mas, a missão do Consórcio Brasil Central já estava em Israel desde o dia 7 de junho.