O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Mike Pompeo, que chegou na noite do último dia 12 ao Paraguai para se reunir com o presidente Mario Abdo Benítez , trouxe a preocupação do Governo Donald Trump com os resultados pífios do país vizinho no combate ao narcotráfico.
Mike Pompeo veio ao Paraguai com uma agenda focada na luta contra o crime transnacional (tráfico de drogas e outros) e a lavagem de dinheiro, problemas que dizem respeito à nação norte-americana, um mercado cobiçado por cartéis de drogas.
A reunião também tratou do trabalho do Grupo de Ação Financeira da América Latina (Gafilat). Essa organização agrupa 17 países nas Américas para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Neste sentido, em janeiro passado, especialistas norte-americanos disseram que o Paraguai precisa demonstrar resultados na luta contra a lavagem de dinheiro.
Mike Pompeo foi diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) antes de assumir como secretário de Estado para o governo de Donald Trump. Ele também serviu como representante no Congresso do 4º distrito do Kansas. Foi membro da Comissão de Inteligência, Energia e Comércio e da Comissão Especial de Benghazi. Ele é graduado pela Academia Militar e Advogado de Harvard.
Forças especiais
A visita de Mike Pompeo ao Paraguai coincide com o fato de que, em fevereiro deste ano, os senadores do país vizinho autorizaram a entrada de soldados da tropa de elite dos Estados Unidos, os temidos “Seals” da Marinha Americana, que são admirados no mundo inteiro pela capacidade técnica e por terem sucesso em praticamente todas as missões que participam.
Pelo menos 12 integrantes das Forças Especiais da Marinha dos Estados Unidos, os “Navy Seals”, foram autorizados a entrar temporariamente no Paraguai a bordo de uma aeronave militar, que chegará ao país vizinho com todos os seus equipamentos, armas e munições.
Oficialmente, os “Seals” participarão de um intercambio combinado denominado “JCTE” (Joint Combined Exchang Training). O grupo é considerado uma das melhores equipes militares do mundo, sendo peritos em todo tipo de armamento e técnicas de combate. Eles são formados nos mais duros treinos militares e atuam em pequenos grupos nas operações que desenvolvem a mando das forças armadas americanas, por terra, mar e ar.
Até o momento as autoridades paraguaias não deram detalhes sobre o caso e nem a programação que terá a tropa de elite americana no país, porém, conforme fontes ouvidas pela reportagem, os “Seals” devem ajudar as autoridades do Paraguai a “caçar” os poderosos narcotraficantes que dominam o tráfico de drogas e armas, abastecendo os traficantes americanos.
Quem são eles
A seleção para se tornar um “Seal” é desumana. O motivo é que esses soldados devem ser treinados até o limite porque, no meio da guerra, ninguém pode deixar o companheiro para trás, ninguém pode abandonar o barco e pensar somente em si.
Apenas os mais fortes sobrevivem. Eles nadam com tubarões, pulam de helicópteros em alto-mar e entram em casas com terroristas armados até os dentes. As iniciais do nome “Seals” se dá graças a incrível capacidade da equipe operar de forma especializada no mar (Sea), no ar (Air) e em terra (Land).