Levantamento do Hemosul revela que, no ano passado, 53.783 sul-mato-grossenses doaram sangue e socorreram 107.566 vidas no Estado. Os meses com maior número de doações foram agosto (5.084), junho (5.001), março (4.642) e maio (4.567).
Já os meses com menor número de doações foram outubro (3.860), abril (4.153), novembro (4.172), dezembro (4.364), janeiro (4.399) e fevereiro (4.399). Os homens (47,7%) doaram mais sangue do que as mulheres (36,3) e 16% dos doadores foram classificados como inaptos, sendo 8,8% do sexo feminino e 7,2% do sexo masculino.
Apto é aquele que atende todos os requisitos (peso, idade e condições boas de saúde) para doar sangue e inapto é quem não atende. As causas mais comuns de inaptidão são uso de determinado medicamento, infecções, doenças, anemia, entre outros.
Pessoas acima de 29 anos (61,9%) foram as que mais doaram sangue em 2023, seguido do público de 18 a 29 anos (21,2%) e grupo menor de 18 anos (0,9%). Os outros 16% foram classificados como inaptos.
Os grupos sanguíneos com maior número de doadores foram O (54,1%), O+ (46,8%), A (32,6%) e A+ (28,8%). Já os grupos com menor número de doares foram AB- (0,4%), B- (1,3%), AB+ (2,5%), e AB (2,9%).
Atualmente, o Hemosul necessita de doações urgentes de O+ e O-, que encontram-se em estoque crítico de 25%. Quem é apto, pode fazer o gesto de solidariedade na sede do Hemosul, das 7 às 17 horas e no Banco de Sangue da Santa Casa, das 7 às 11 horas.
Doar sangue é um gesto solidário que salva vida de pessoas que sofreram acidentes e passaram por transfusões, transplantes, cirurgias e outros procedimentos.
Uma bolsa de sangue tem, em média, 450 ml. Uma coleta, que leva de oito à doze minutos, pode salvar de três a quatro vidas.
A gerente de relações públicas da Rede Hemosul, Mayra Franceschi, reforçou que doar sangue é um gesto de amor ao próximo. Com informações do Correio do Estado