Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, o motim foi motivado por “guerra” entre facções criminosas rivais. Conforme vídeos viralizados nas redes sociais, um preso armado filma corpos no chão, muito sangue e detentos sendo socorridos pelos colegas.
As imagens mostram ainda homens com pedaços de pau em punho e barulho que parece ser de tiros. Os mortos foram identificados como Pedro Javier Cabañas Florenciano, apontado como membro da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital), Jonathan David Melida, o “Ciudad”, Ignacio Barrios, o “Toto’i”, e Oscar David Giménez, sendo que os três são da facção criminosa paraguaia “Clã Rotela”.
Já os feridos são o paraguaio Roque Andrés Giménez Benítez e o brasileiro Edson Figueiredo Medina, enquanto o terceiro ferido não foi identificado. Os dois primeiros foram levados de volta ao estabelecimento penal depois de socorridos porque sofreram apenas ferimentos leves, enquanto o terceiro levou um tiro na região da barriga e segue internado.
Ainda durante a rebelião, outro vídeo gravado dentro do presídio mostrava os presos se confrontando em um corredor. Do lado de fora, homens do grupo de elite FTC (Força-Tarefa Conjunta) se reuniram e entraram na cadeia, sendo que depois os bombeiros também entraram.
Segundo informações iniciais, membros do “Clã Rotela” teriam entrado em pavilhão destinado aos integrantes do PCC, iniciando o confronto. Em decorrência do motim, a administração da penitenciária decidiu suspender as visitas aos detentos e dispensou funcionários administrativos.
O Ministério da Justiça do Paraguai confirmou em sua conta na rede social X que houve enfrentamento entre presos e que efetivos policiais entraram na cadeia para conter a rebelião.
Foram encontradas cápsulas de três calibres diferentes, mas apenas uma pistola calibre 9 milímetros foi apreendida. Os feridos foram levados para o hospital de Pedro Juan Caballero.