Os deputados federais sul-mato-grossenses Beto Pereira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) apoiam a votação em urgência do projeto de lei que anistia os bolsonaristas condenados por invadir e depredar os prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro de 2023.
Segundo o site O Jacaré, para ser votado em plenário, a proposta tem o apoio de 240 parlamentares, mas são necessárias 257 assinaturas. Do Estado, o perdão para os condenados pela tentativa de golpe, depredar os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto não conta com o apoio dos deputados federais Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Camila Jara (PT) e Vander Loubet (PT).
O governador Eduardo Riedel (PSDB) defendeu a anistia para alguns casos. O ex-governador e deputado estadual Zeca do PT afirmou que os “baderneiros” causaram prejuízos de R$ 30 milhões e não merecem o perdão.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), não pretende priorizar a votação do projeto. Para forçá-lo a levar a proposição ao plenário, os bolsonaristas precisam coletar 257 assinaturas.
Em Campo Grande, a manifestação pela anistia reuniu cerca de 200 pessoas, segundo estimativa da organização, no dia 16 de março deste ano. De acordo com pesquisa do Datafolha, 56% dos brasileiros são contra a anistia aos condenados pelo 8/1, enquanto 37% defendem o perdão, 6% não sabem e 2% são indiferentes.
O Datafolha ouviu 3.054 eleitores em 172 cidades brasileiras entre 1º e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.