Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, todas as conexões relacionadas aos casos investigados pelo promotor de Justiça serão levadas em consideração. Alguns casos que estavam na pasta de investigações são estrangeiros, de países árabes, e até brasileiros, uma vez que ele ajudou a desarticulação de grupos criminosos como o PCC (Primeiro Comando da Capital). A maioria dos casos são importantes, crime organizado, narcotráfico, até terrorismo.
Além da chacina em que morreu a filha do governador do Departamento de Amambay, o promotor também trabalhou no assassinato do jornalista sul-mato-grossense Léo Veras, que executado em fevereiro de 2020 no quintal da própria residência em Pedro Juan Caballero. Ele também trabalhou na detenção do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho por porte de documentos falsos.
No entanto, seu principal caso em investigação era a operação “A Ultranza Py”, a maior contra a lavagem de dinheiro no Paraguai, que começou ao fim de 2019, em cooperação com órgãos dos Estados Unidos, a União Europeia e o Uruguai. Para as autoridades paraguaias, os envolvidos nesse caso, em especial, podem ser os mandantes do assassinado do promotor Marcelo Pecci.