Programado para fracassar! Capitão terá que explicar ao MP porque cedeu servidor para esposa

Não basta entrar na vida pública pregando o combate a corrupção, é necessário praticá-lo. Pelo menos é o que o Ministério Público de MS deverá investigar contra o deputado estadual e candidato a governador Renan Contar, o Capitão Contar (PRTB). De acordo com as informações que chegaram até os promotores de Justiça, Contar teria “cedido” um servidor do seu gabinete que tinha dedicação exclusiva com salário de mais de R$ 14 mil para trabalhar num restaurante de luxo de propriedade da sua atual esposa, Iara Diniz, que também é candidata a deputada estadual pelo PRTB.

Vários documentos, contratos sociais e até conversas de whatsapp ligam o servidor Rogers Valério que exerceria a administração da empresa de Iara.

Mas sem atentar para a Lei 8.112/90 que proíbe servidor público de atuar na iniciativa privada, Contar teria designado Rogers para atuar juntamente com a esposa.

Rogers é sócio-administrador da empresa Insólito Comércio de Produtos em Geral desde janeiro de 2018, conforme contrato social registrado na Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul). Em fevereiro de 2019, ele foi nomeado para exercer cargo de dedicação exclusiva no gabinete de Contar, na Assembleia Legislativa, com salário mensal bruto de R$ 14,7 mil.

A empresa Insólito, conforme informou Rogers em uma ação que tramita na Justiça, firmou contrato verbal para administrar a empresa Ricon Comércio de Produtos em Geral, que é de Iara Diniz. Por isso, Rogers administrava o restaurante Grand Cru, conforme a denúncia.

CONVERSAS

“Saio daqui em 15 minutos para a Assembleia”, diz Rogers em uma das conversas com o sommelier do restaurante.

Este e outros trechos de conversas do whatsaap constam na denúncia e mostraria Rogers administrando o dia a dia do restaurante.

DEFESA – Advogado da campanha de Contar e de Rogers, Pedro Garcia classifica a denúncia como “ataque político” e alega que não houve qualquer crime de improbidade.

Segundo Garcia, o assessor parlamentar já não administrava mais a empresa quando assumiu o cargo na Assembleia Legislativa. Com infos Campo Grande News!

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