Programa Desenrola Brasil já negociou mais de R$ 13,4 milhões em Mato Grosso do Sul

O Programa Desenrola Brasil, lançado em julho deste ano pelo Governo Federal, já contabiliza R$ 13,4 milhões em dívidas negociadas e mais de 19 mil atendidos em Mato Grosso do Sul. Apenas em Campo Grande, são R$ 7,4 milhões e mais de 12,2 mil negociações efetivadas, o que coloca a Capital como uma das 30 cidades com mais operações efetuadas e a 8ª em CPF negociados (10.493 mil CPFs).

Em dados gerais, Mato Grosso do Sul está na 14ª posição em número de negociações entre os estados brasileiros, pois foram 41.819 contratos renegociados por 19.149 CPFs, o que corresponde a R$ 13.490.997 em valores negociados. Apesar desse montante, a adesão da população inadimplente ao programa Desenrola Brasil ainda é pouca em todo o Brasil.

Dos R$ 5.026.450.108 disponíveis na plataforma para negociação, apenas R$ 671.236.384 foram renegociados. O valor renegociado no Estado, corresponde a apenas 2,0% do total disponível para negociação (R$87.820.323). Em Campo Grande, as negociações também ficaram bem abaixo do esperado, com apenas 1,12% do montante disponível para a negociação (R$49.182.404).

Em todo o país, o programa Desenrola Brasil já contabiliza 10,7 milhões de brasileiros atendidos e um valor de R$ 29 bilhões em dívidas renegociadas. A média de descontos foi de 90% para os pagamentos à vista e de 85% para as quitações parceladas.

A Fase 2 do programa, aberta em outubro, envolvendo a renegociação de dívidas bancárias e não bancárias (como contas de luz, água, varejo e educação), contou com descontos de até 98,6% do valor originalmente devido (caso de um débito que caiu de R$ 835,02 para R$ 10,91).

O Censo do Desenrola mostra também que o valor médio da renegociação foi de R$ 248 nos pagamentos à vista e de R$ 791, por pagamento parcelado. Já a média dos juros no parcelado foi de 1,8% mensal, com média de 11 parcelas, no boleto. E, nos pagamentos à vista, 75% dos consumidores optaram por pagamento via Pix.

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério, Marcos Barbosa Pinto destacou a agilidade da plataforma para as negociações. Em média, os consumidores levaram 4 minutos e 8 segundos para finalizar suas renegociações. “82% das renegociações foram realizada por celular e 18% por notebook. A plataforma é muito amigável e em apenas quatro minutos, o consumidor consegue ingressar na plataforma, verificar suas dívidas, fazer a renegociação e baixar drasticamente o endividamento”, observou.

Os setores que lideraram o ranking de renegociações na Fase 2, foram “Serviços Financeiros (R$ 3,3 bilhões); “Securitizadoras” (R$ 513 milhões) e Conta de luz (R$ 143 milhões). No caso das contas de energia elétrica, mais de 82 mil pessoas foram beneficiadas e o valor original da dívida desses consumidores caiu de R$ 143 milhões para R$ 52 milhões (ou seja, redução de quase 64%). Do total de 5.571 municípios com público elegível ao Programa (Fase 2), foram realizadas renegociações em 5.491 localidades (98,6).