Demorou, mas chegou! Os preços de remédios vão subir a partir de abril e devem ficar até 4,5% mais caros, conforme projeção do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) e da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias).
Pela legislação em vigor, o reajuste acontece todos os anos no começo de abril. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa, considerando a inflação acumulada, além de outros indicadores do setor.
“De acordo com a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo pode ser aplicada neste ano, a partir de 31 de março, em cerca de 10 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”, informa o Sindusfarma.
O reajuste, porém, não costuma ser automático nem imediato. O setor argumenta que a concorrência entre as empresas ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.
Como o que não tem remédio, remediado está, a dica agora é economizar e o melhor jeito para isso é pesquisar, comparar e antecipar as compras. Compare os preços de diferentes farmácias locais e online, que podem oferecer descontos específicos para determinados medicamentos.
Também vale comprar em quantidade, verificando se há descontos ao adquirir em quantidades maiores remédios de uso contínuo. Outra dica é avaliar compras online, pois pela internet pode ser mais prático e econômico.
Busque por genéricos e marcas alternativas, porém, antes de optar por medicamentos mais baratos ou genéricos, consulte seu médico ou farmacêutico, que podem fornecer orientações sobre opções mais econômicas e adequadas tratamento.