Diferentemente do que anda divulgando para a mídia, o prefeito de Campo Grande, Marquito Trad, não cumpriu com as suas obrigações quando o assunto é a entrega de uniformes para os alunos dos Ceinfs e escolas da Rede Municipal de Ensino e vacinação contra gripe nos postos de saúde da Capital.
O excelentíssimo prefeito tem alardeado que as equipes da Semed (Secretaria Municipal de Educação), responsáveis pela distribuição dos uniformes, já concluíram a entrega do material nos 99 Ceinfs da cidade. Porém, com a chegada do inverno, Marquito não entregou as roupas de inverno, limitando-se a entregar tênis, bermuda, camisetas manga curta e meias.
Além disso, as entregas dos uniformes limitaram-se apenas aos Ceinfs, ignorando, por completo, os alunos das escolas da Reme, mesmo com ele afirmando que os materiais já foram entregues em 68 das 94 escolas. O que, segundo denúncias chegadas até o Blog do Nélio, não é verdade.
Na maioria das escolas da Rede Municipal, os alunos estão usando roupas normais ou uniformes entregues pela gestão passada e não são aqueles “esquecidos” no depósito da Prefeitura, pelo contrário, os que eles estão usando já estão bem surrados.
A tal jaqueta, camiseta manga longa e calça comprida, que já deveriam ter sido entregues ainda chegaram e as crianças que suportem o frio.
Vacinação
Outra balela contada pela Prefeitura é a imunização contra a gripe de toda a população que integra os chamados grupos de risco elencados pelo Ministério da Saúde – idosos, puérperas (até 45 dias após o parto), crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com comorbidades (necessário apresentação da prescrição médica), povos indígenas, integrantes do sistema prisional e professores do ensino regular.
Na Capital, a campanha teve início no dia 18 de abril, mas só para inglês ver, pois, quem está indo aos postos de saúde estão enfrentando filas quilométricas. Os postos de saúde estão abarrotados de pessoas, a maioria idosas, que têm de ficar horas esperando, isso quando não desistem.
O problema agrava ainda mais a situação desses locais, que enfrentam a falta de medicamentos e até de profissionais de saúde. Ou seja, está tudo como antes. Nada mudou, como diz a letra da música de Léo Jaime.