Prefeita de Sidrolândia sofre novo revés com operação do Gaeco contra a compra de votos

A reeleição da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), está cada vez mais complicada. Se ela já vinha sofrendo com o escândalo de corrupção do genro Claudinho Serra (PSDB) na Prefeitura, ontem (4) o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) jogou uma pá de cal sobre as pretensões políticas da gestora.

Mirando indivíduos ligados à prefeita, o Gaeco acordou muitos secretários municipais para cumprir mandados de busca e apreensão para apurar denúncia de possível compra de votos. Batizada de “Operação Vigília”, cerca de 13 residências e cinco veículos foram alvos de policiais.

Até mesmo o escritório de coordenação de campanha de Vanda Camilo, que fica no Bairro Porto Seguro II, recebeu visita de agentes do Gaeco. Essa ação obedece à decisão judicial da Justiça Eleitoral de Sidrolândia, que requereu ao MPE (Ministério Público Estadual) a investigação do crime de compra de votos.

Das práticas criminosas, o grupo é investigado por planejar a compra de votos, coagindo eleitores, sendo que em apenas uma das casas, conforme o Gaeco, foi encontrada uma lista com 900 nomes.

Não só isso, mas ao lado dos nomes estavam listados uma série de valores, que variavam entre R$ 150 e R$ 500, sendo que o Gaeco apreendeu aproximadamente R$ 75 mil em espécie, bem como diversos celulares.

Além do escritório de campanha, alguns nomes próximos da atual prefeita também foram visitados, como os ex-secretários municipais de Fazenda e de Saúde. Também o nome que assumiu interinamente a Secretaria Municipal de Governo e Desburocratização, Edno Ribas, e Ademir Osiro, ex da pasta de Turismo, aparecem nas apurações oficiais.