O Índice FipeZap, divulgado ontem (14), apontou que o preço médio do aluguel residencial subiu 26,55% em Campo Grande no ano de 2024, segundo a segunda maior alta registrada entre as capitais do País, atrás apenas de Salvador (BA), onde o aumento foi de 33,07%.
A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fechou o ano passado com alta acumulada de 4,83%. Além disso, é quatro vezes maior do que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.
Na contramão do País, que apesar de registrar alta de 13,50%, teve desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%), Campo Grande registrou o terceiro aumento consecutivo.
Em 2020, o preço médio do aluguel fechou em alta de 14,24% e, em 2023, o índice foi de 26,55% na capital sul-mato-grossense. Considerando apenas o último mês, dezembro, a variação foi de -2,16%, a menor do País.
O valor de locação do metro quadrado (m²) ficou na média de R$ 32,33 de acordo com o levantamento, que foi feito com base em dados de anúncios de apartamentos prontos e disponíveis para serem alugados.
Relativo a esse valor do metro quadrado, o de Campo Grande é o oitavo menor entre as capitais. Os bairros onde é mais caro alugar uma casa ou apartamento são: Santa Fé (R$ 65,3/m²), São Francisco (R$ 33,1/m²), Pioneiros (R$ 32,5/m²) e Tiradentes (R$ 25,7/m²).