A princípio, o julgamento estava marcado para dezembro deste ano, mas, por questão de logística para trazer Jamilzinho do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, teve de ser adiado para 2024, já que um júri popular precisa da presença do réu.
Além de Jamilzinho, serão julgados pelo crime o policial federal Everaldo Monteiro de Assis e os ex-guardas civis Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira.
Segundo o MPE (Ministério Público Estadual), Jamilzinho, que nega participação no crime, teria mandado matar o Playboy Mansão por ter levado um soco no rosto durante uma discussão em festa organizada pelo empresário.
Acusados pela morte do Playboy da Mansão tentaram retardar o julgamento com recursos movidos no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), contudo a corte rejeitou a apelação.
“Após a oitiva da Procuradoria-Geral de Justiça, os autos voltaram-me conclusos para deliberação. Quanto às matérias suscitadas pela defesa do recorrente Everaldo Monteiro de Assis [o policial federal], primeiramente, mantenho o julgamento já pautado. Segundo, as questões postas serão deliberadas por ocasião do julgamento. Aguarde-se, pois, o julgamento marcado”, diz trecho da decisão do TJMS, determinada pelo desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques.
Em julho deste ano, Jamilzinho foi condenado a 23,6 anos de prisão por ter sido apontado como o mandante da execução do estudante de Direito, Matheus Xavier, então com 20 anos de idade, em abril de 2019, também em Campo Grande.
Logo depois da condenação de Jamilzinho pelo assassinato do estudante de Direito, em audiência ocorrida no dia 20 de julho passado, o juiz Aluízio Pereira dos Santos disse que a intenção era julgar os envolvidos na morte de Playboy da Mansão ainda neste ano.
Porém, como o julgamento pode durar mais de um dia e isso exige uma estratégia de segurança melhor planejada, a audiência já estaria sendo pensada para o próximo ano. O adiamento não consta nos autos, contudo, fontes ouvidas pela reportagem sustentam que a audiência só ocorre em 2024.