Policiais civis do Garras matam narcotraficante de São Paulo que teria reagido à prisão

Policiais civis do Garras (Grupo de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) mataram, na madrugada de ontem (26), o narcotraficante B.R.P., de 39 anos, que teria reagido à ordem de prisão. O incidente aconteceu em um condomínio de apartamentos no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS).

A Polícia Civil recebeu uma denúncia de que havia um homem, com mandado de prisão em aberto, traficando drogas, armado, em um prédio na região sul da Capital. Ele teria 16 anos de pena para cumprir, mas estava foragido.

O indivíduo tem passagens na polícia por tráfico de drogas, roubo simples e roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo, sendo esses dois últimos crimes praticados em São Paulo.

Os policiais chegaram no local, deram voz de abordagem ao autor, mas ele desobedeceu, sacou a arma e atirou contra os policiais. Eles revidaram e acertaram o indivíduo.

Os policiais civis prestaram socorro e encaminharam o criminoso para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

No apartamento, foram apreendidos revólver calibre .38, tabletes de substância entorpecente análoga à maconha e balança de precisão.

A substância apreendida foi encaminhada para à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), onde, após pesagem, verificou se tratar de 840 gramas de substância entorpecente análoga à maconha.

De acordo com o delegado de Polícia Civil Pedro Cunha, o criminoso era natural de Cafelândia (SP) e morava em alguns períodos em Mato Grosso do Sul e em outros em São Paulo.

“Ele passou períodos aqui em Mato Grosso do Sul e períodos no estado de São Paulo, revezando entre esses dois estados, em determinados momentos da vida. Ele tinha mandado de prisão em aberto, oriundo de três condenações: uma por tráfico de drogas, aqui no estado de Mato Grosso do Sul, mais precisamente em 2017 e outras por roubo simples e outra por roubo avançado pelo emprego de arma de fogo em São Paulo”, disse.

Dados divulgados pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) apontam que 46 pessoas morreram em confronto com agentes de segurança do Estado no período de 1º de janeiro a 16 de julho de 2024.