Policiais de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), prenderam, na noite de ontem (1º), Waldemar Pereira Rivas, mais conhecido como “Cachorrão”, apontado como o mandante e um dos executores do assassinato do jornalista brasileiro Lourenço Veras, o “Léo Veras”, executado na noite de 12 de fevereiro deste ano na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul.
Segundo as autoridades paraguaias, Cachorrão é apontado como o mais expoente “chefão” da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Ele foi capturado no Bairro Jardim Aurora, em Pedro Juan Caballero, durante uma blitz para verificar veículos que transitavam pela região e, ao ser parado, os policiais constataram que o criminoso estava visivelmente embriagado, negando-se a fazer o teste do bafômetro.
Ao inspecionarem o veículo com placa CEX-242, do Paraguai, e o documento de identidade apresentado por Cachorrão, os policiais constataram que se tratava do suposto mandante e responsável pela execução de Léo Veras e que tinha uma ordem de captura expedida contra ele. Waldemar Pereira Rivas ainda tem como antecedentes uma acusação de homicídio doloso (quando é intenção de matar) e direção perigosa.
O crime
Léo Veras foi executado a tiros quando estava em casa com a família e pelo menos três pistoleiros chegaram ao local atirando. Ele ainda tentou fugir dos assassinos, mas foi alcançado e morto com vários tiros. O crime chocou os moradores de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero onde ele trabalhava como repórter policial.
Desde o dia do crime, organismos de Direitos Humanos internacionais vêm cobrando das autoridades paraguaias uma solução para o crime a prisão dos responsáveis.