Os irmãos Báez são ligados ao clã do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, atualmente colhido na Penitenciária Federal de Brasília (DF). Conforme o Ministério Público do Paraguai, que conduz as investigações junto com a Polícia Nacional, os três foragidos teriam agido sob as ordens de Alemão, que é um conhecido pistoleiro da fronteira e foi quem puxou o gatilho no atentado contra o então prefeito.
Ele foi preso no dia 4 deste mês em Encarnación, na fronteira com a Argentina, após ser apontado como autor de outro assassinato ocorrido em Cambyretã, no Departamento de Itapoá. Depois de ficar uma semana na capital Asunción, o pistoleiro foi levado ontem para o Centro de Reabilitação Social de Cambyretá. Os investigadores já descobriram que os quatro pistoleiros que mataram o prefeito trabalhavam juntos como guarda-costas da mãe e da irmã do bandido paraguaio Papo Morales, na cidade de Iturbe, no Departamento de Guairá.
No dia 3 de julho do ano passado, os quatro pistoleiros se envolveram em confronto com vizinhos da família de Papo Morales e um deles disparou pelo menos cinco tiros com uma pistola Glock, a mesma usada para matar José Carlos Acevedo. Na manhã desta quarta-feira (13), o comissário César Silgueiro, da Polícia Nacional, disse que a próxima fase agora é identificar os mandantes do assassinato do prefeito.
Os irmãos Báez e Ronny Ayala Benítez estavam no grupo ligado a Jarvis Pavão preso pela Polícia Federal com arsenal em dezembro de 2018 em Ponta Porã. Além dos irmãos Báez e de Ronny Benítez, estavam no grupo Jonathan Gimenez Grance, sobrinho de Jarvis Pavão, e o ex-vereador de Ponta Porã, Chico Gimenez, executado a tiros de fuzil um mês depois.