O assassino do comissário Rufino Acosta Gill, morto na quinta-feira (24) em Capitán Bado (PY), foi capturado ontem (25) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Além disso, a Polícia do Paraguai recuperou a pistola usada no crime. O assassino de policiais foi identificado como Marcelino Ferreira Chávez, 25 anos, que já está preso no Destacamento Militar da Fronteira em Pedro Juan Caballero.
Também foi presa sua cúmplice, Mercedes Insfrán Gomez, 24 anos, que seria a pessoa que o resgatou após o confronto contra a Polícia em Cerro 21, a 70 quilômetros de Pedro Juan Caballero e a 50 quilômetros de Capitán Bado. Após a detenção da mulher, a pistola usada pelo criminoso também foi recuperada. Acosta e três subordinados foram atacados por cinco membros de uma quadrilha de sequestradores, quando estavam prestes a invadir a casa onde o grupo se escondia.
Os criminosos abriram fogo contra a Polícia, que estava em uma caminhonete Toyota Fortuner, comandada pelo comissário Acosta. Quando o tiroteio começou, os quatro policiais saíram da estrada e perseguiram quatro sequestradores. Marcelino estava dentro da cabine da caminhonete, de onde atirou contra o comissário, que morreu durante o confronto.
No tiroteio, também morreu o irmão de Marcelino, Estanislao Chávez Ferreira, 23 anos, e foram presos Crispin Ferreira, 43 anos, pai de Marcelino, Rafael Benitez dos Santos, 52 anos, e Cecilio Candia Casco, 34 anos, tios de Marcelino, sendo que o último ficou gravemente ferido e foi hospitalizado, com vigilância.
Horas depois, Plácido González Ariste, 40 anos, que tinha escapado do tiroteio, foi localizado e preso. A Polícia divulgou ontem (25) dois vídeos em que Marcelino Ferreira Chávez detalha como realizou o último sequestro, do produtor rural Silvino Villalba Salina, 65 anos.