A Polícia Civil já abriu oito inquéritos para investigar os crimes de estelionato praticados pela servidora pública concursada Raquel Adriana Velasques Portugal, de 43 anos, lotada no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande (MS).
Ela chegou a ser presa em flagrante na semana passada após, mais uma vez, fazer o Pix falso para pagar pelos serviços em salão luxuoso, mas foi solta dias depois em audiência de custódia para responder em liberdade.
Segundo a Polícia Civil, como é um crime de ação condicionada à representação da vítima, está sendo instaurado inquérito policial para cada caso separadamente. “A maioria será investigado pela 1ª DP, no entanto, alguns casos serão apurados por outras delegacias também, de acordo com a região/localização dos estabelecimentos das vítimas”, informou.
No total, oito pessoas registraram boletim de ocorrência contra a mulher. Eram sete até quarta-feira, mas após a divulgação, mais uma comerciante que foi vítima de Raquel procurou a polícia. No dia 23 deste mês, uma cirurgiã dentista e especialista em harmonização orofacial, entrou com ação de cobrança, após a servidora fazer Pix falso no total de R$ 7 mil.
Na semana passada, a defesa de Raquel disse que pedirá perícia para aferir a saúde mental da cliente. De acordo com nota enviada à imprensa pelo advogado Patrick Xavier da Luz, a servidora, que preferiu usar o direito ao silêncio em solo policial, fará os esclarecimentos “em tempo oportuno, durante a instrução do processo judicial”. Com informações do site Campo Grande News