A partir de agora, a Polícia Militar, que passou a reforçar a fiscalização de cumprimento do toque de recolher em Campo Grande (MS) em parceria com a Guarda Municipal, vai atuar de forma mais rígida e “quem resistir ao toque de recolher vai preso”, conforme avisou o comandante da PM, coronel Marcos Paulo Gimenes.
Representantes da Guarda Metropolitana, Polícia Militar, Ministério Público Estadual e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reuniram-se, na tarde de ontem (20), para definir a estratégia da força-tarefa. O toque de recolher começa às 20h e vai até às 5h do dia seguinte, sendo que a Guarda Municipal já vinha encaminhando os resistentes ao toque de recolher para a delegacia, mas eles acabavam liberados.
Agora, são 14 policiais militares divididos em sete equipes, acompanhados por sete promotores de Justiça e outras 14 equipes da Guarda Municipal que devem fazer as rondas juntas pelas sete regiões urbanas da cidade. “Chega um ponto que o copo d’água vai derramar. A Prefeitura tentou conscientizar, mas chegou a um ponto que precisa de mais ações”, disse o prefeito Marquinhos Trad.
A força-tarefa é resultado do baixo índice da taxa de isolamento do último fim de semana em Campo Grande, quando foram decretadas medidas de proibição da abertura de comércio de rua e shoppings e suspensão de serviços. Se comparado aos dois últimos fins de semana, a média de aumento do isolamento foi bem pequena, com maior alta no sábado. Nos dias 11 e 12, as taxas foram 39,40% e 46%, respectivamente. Nos dias 18 e 19, foram 43% e 49,30%.
Além do toque de recolher, o comércio de rua volta a funcionar de 9 às 17 horas até sexta-feira. Nos shoppings, as portas ficam abertas de 11 às 19 horas. Já lojas de material de construção estão autorizadas a funcionar durante toda a semana, inclusive, sábado e domingo, de 7 às 20 horas.