O empresário Aloisyo José Campelo Coutinho, de 46 anos, mais conhecido como “Playboy do Damha 3”, apareceu e confirmou ser o motorista que dirigia a McLaren, avaliada em cerca de R$ 3 milhões, que se envolveu em um acidente com outros dois veículos e em seguida atingiu uma árvore, no último sábado (8), na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande (MS), fugindo do local.
O advogado Ricardo Souza Pereira, que representa o “Playboy do Damha 3”, ressaltou que ‘foi um acidente normal’, no entanto, o cliente se sentiu intimidado pelas pessoas que se aproximavam do local, mas que se colocou à disposição dos motoristas que tiveram os carros atingidos pela McLaren.
o carro está no nome de um empresário de Balneário Camboriú, conforme registro no Detran de Santa Catarina. Há dois dias, uma garagem de Campo Grande anunciou o veículo de luxo, que atinge a velocidade de até 340km/h, pelo valor de R$ 3 milhões. No post, a empresa informa que o carro de 2018 tem um pouco mais de 8 mil km rodados e que existem apenas 16 veículos desse modelo no Brasil.
“Foi um acidente normal como qualquer outro que acontece. Meu cliente estava dando uma volta e acabou se envolvendo em um acidente, assim como acontece em outros casos, mas o que chamou a atenção é o fato de o veículo ser um carro de alto valor. Por isso, ele se sentiu intimidado e me chamou para representá-lo”, afirma.
O advogado também confirmou que o veículo não pertence ao cliente dele, no entanto, não explicou se ele estava testando o carro para uma possível compra. Ele disse ainda que o veículo tem seguro e que as despesas, possivelmente, serão arcadas pela Seguradora.
“O seguro não é da pessoa e sim do carro e meu cliente estava devidamente habilitado para conduzir aquele veículo. Não tem motivo para a seguradora não arcar”, destaca.
Famoso pelas festas dadas no condomínio de luxo Damha 3, o empresário chegou a ser preso e comprou briga com a associação dos moradores do residencial, que fez um pedido de urgência de tutela antecipada para a exclusão do morador.
O pedido foi protocolado depois de uma série de reclamações sobre perturbação do sossego feitas pelo “Playboy do Damha 3”, que foi preso por promover festas durante a pandemia da Covid-19, quando aglomerações foram proibidas. Porém, mas de 10 boletins de ocorrências já foram registrados contra ele.
Em 2019, o empresário teria trancado os filhos ainda menores de idade em casa, tomado remédios e acordando só no dia seguinte. As crianças saíram do imóvel pelo telhado e isso o levou a ser investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
Em 2012, 2015 e 2017 o empresário também foi denunciado por calúnia, perturbação do sossego e descumprimento de legislação ambiental.