Agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai), sob o comando do vice-comissário Rafael Sánchez, destruíram, ontem (14), 15 hectares plantados com maconha, que estavam distribuídos em sete campos. A plantação da droga estava localizada em uma propriedade rural na Colônia Cerro Kuatiá, do Departamento de Amambay, na fronteira com Mato Grosso do Sul.
Os 15 hectares de maconha foram localizados pelo serviço de inteligência da Senad. Além das culturas de maconha que estavam no meio do estágio de colheita, foram encontrados suprimentos e utensílios de cozinha, sendo que pelo menos cinco homens trabalhavam no lugar. Os agentes, acompanhados pelo promotor de Justiça Armando Cantero, procederam o corte da maconha e a queima dos campos com a droga.
Reserva ambiental
Os agentes da Senad, juntamente com o procurador de Justiça Vicente Rodríguez, também encontraram várias plantações de maconha na reserva natural de Campos Morombí, que totalizariam 30 hectares. O promotor confirmou a descoberta, que ocorreu durante um voo de helicóptero feito na tarde de quarta-feira (14), quando cerca de oito áreas de aproximadamente quatro hectares cada uma foram vistas no meio do que eram florestas.
As plantações estão na fase de colheita. “Esta descoberta foi no âmbito de uma operação que começou na terça-feira (13) e que teve cerca de 30 agentes da Senad. Na quarta-feira, destruímos uma quantidade significativa de culturas de maconha na área chamada Karuperã, localizada no município de Yvy Pytã. Ainda há vários hectares e, portanto, o trabalho continuará. É impressionante como eles cultivam”, disse Vicente Rodríguez.
“Operação Canindeyú I 2018” é como foi chamada a ação que na terça-feira com a destruição de 17 hectares. “Pela imensa quantidade encontrada, continuaremos na mesma área e em Campos Morombí porque de outra forma não poderemos fazer nada”, explicou o promotor de Justiça, completando que também planeja entrar na reserva de Mbaracayú, onde também há várias culturas de maconha.